Saúde alerta viajantes sobre febre amarela

Imunização. Quem pretende viajar para áreas com casos da doença, como algumas cidades do Estado de Minas Gerais, deve receber vacinação 10 dias antes do embarque. Campinas não tem evidência de risco para a febre amarela.


Os moradores de Campinas que pretendem viajar para regiões com grande incidência de casos de febre amarela, como algumas cidades do Estado de Minas Gerais, devem se vacinar.

Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, Cristina Albuquerque, a vacina contra a febre amarela é disponibilizada na rede pública de Campinas “em dias e locais específicos” que podem ser consultados no site da Saúde: http://www.saude.campinas.sp.gov.br/saude/. Além dos viajantes, adeptos do ecoturismo e turismo rural e trabalhadores que entram em matas dos municípios com indicação da vacina também precisam ser imunizados.

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda. O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa.

O vírus apresenta dois ciclos epidemiológicos de transmissão distintos: silvestre e urbano. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus, e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina.

Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados. De acordo com boletim epidemiológico divulgado pelo Governo de Minas Gerais, já existem 133 casos suspeitos de febre amarela em municípios mineiros. Os dados também apontam que há 38 óbitos suspeitos. As mortes ocorreram nos municípios de Ladainha, Ubaporanga, Ipanema, Itambacuri, Malacacheta e Piedade de Caratinga.

O município de Campinas não tem evidência de risco para a doença, de acordo com a Secretaria Municipal de Saú- de. “O último caso registrado de febre amarela com pessoa residente de Campinas foi no ano 2000, mas o paciente contraiu a doença fora do município. A febre amarela é de notificação compulsória e casos suspeitos, vindos de área com ocorrência de febre amarela, seja do Brasil ou do exterior, são investigados e todo sistema de Vigilância é informado”, esclarece Cristina.

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, todos os Grupos de Vigilância Epidemiológica foram alertados a redobrar a vigilância em sua região, visando à detecção precoce de eventual circulação do vírus da febre amarela.

A notificação de casos em humanos e animais (primatas não humanos) deve ocorrer em até 24 horas, com rápido início da investigação. Por isso, as equipes de assistência médica também devem estar atentas a quadros clínicos compatíveis com febre amarela, de forma a garantir diagnóstico breve e atendimento adequado.

A confirmação diagnóstica é garantida pelo Instituto Adolfo Lutz.

2000 foi o último ano em que Campinas registrou morador contaminado com febre amarela, mas caso era importado

Fonte: Metro
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