Campanha de Vacinação Contra Gripe - Meta é atingir mais de 300 mil pessoas
Vacina protege contra as gripes A (H1N1 e H3N2) e B; em 2018, cobertura da campanha contra a Influenza atingiu 86,26% do público-alvo.
Neste ano, a Secretaria de Saúde vai seguir o escalonamento de vacinação recomendado pelo Estado de São Paulo e pelo Ministério da Saúde, segundo o qual serão mobilizados, de 10 a 20 de abril, os grupos prioritários de crianças (6 meses a 5 anos 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) para a vacinação contra a gripe. Antes a vacina era indicada apenas para crianças de seis meses a menores de cinco anos.
Do dia 22 de abril até 31 de maio, a vacinação contra a Influenza ocorrerá com a mobilização de todos os grupos prioritários (crianças, gestantes, puérperas, idosos, professores, trabalhadores de saúde, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).
Já o “Dia D” de mobilização nacional será no sábado, 4 de maio. Os locais e horário de vacinação no Dia D serão disponibilizados na página http://www.campinas.sp.gov.br/.
A estimativa da população do público prioritário é de 272.758 pessoas e mais 71.516 pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, como pessoas com HIV ou em terapia para câncer, por exemplo.
“É importante que os grupos prioritários fiquem atentos às datas de escalonamento. Quanto antes tomarem a vacina, mais cedo começa a produção de anticorpos”, afirma Gabriela Marchesi, do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa).
De acordo com Gabriela, a vacina contra a gripe é “constituída por vírus inativados, fragmentada e purificados, portanto, não contêm vírus vivos e não causam a doença”. A vacina protege contra as gripes A (H1N1 e H3N2) e B. Em 2018, a cobertura da campanha de vacinação contra a gripe atingiu 86,26% do público-alvo.
Vacina
Lilian Terra, médica sanitarista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestre e Saúde Pública pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), afirma que a vacina pode ser tomada sem medo. "A vacina é muito segura. Muitas pessoas deixam de se vacinar, e isso tem acontecido recentemente por conta de boatos com associação de vacinas com o autismo ou outras doenças, e a vacina de gripe, na verdade, é muito segura", afirma.
Segundo ela, a vacina tem pouquíssimos efeitos colaterais, que são locais, como uma pequena dor e vermelhidão, que passam rápido com uma compressa gelada.
A médica avalia que é muito importante que os grupos prioritários se imunizem pois a gripe é diferente do resfriado. "A gripe tem sintomas muito mais intensos. Ela pode se agravar bastante, mesmo em pessoas previamente saudáveis, e evoluir para um quadro de pneumonia ou síndrome respiratória grave, precisar de internação, precisar de UTI e até levar ao óbito", ressalta.
De acordo com a especialista, o País tem um excelente programa de imunização, justamente para que todos tenham acesso. "A imunização nunca é 100%. Mas, quando a gente não tem a maioria da população vacinada, as chances de uma pessoa que foi vacinada pegar é um pouco maior do que se a imunização for em massa", diz.
Ela explica que isso é chamado de Imunidade de rebanho. "Se uma pessoa na casa não pode vacinar porque tem alergia à vacina — que é a única contra-indicação —, se todo mundo da casa vacina, aquele vírus não vai circular na casa. A chance da pessoa que está desprotegida ter a doença é baixa", afirma.
A sanitarista termina reforçando a segurança da vacina. "É bem importante as pessoas entenderem a segurança da vacina, que é muito grande. Outra coisa é não confundir gripe com resfriado. Às vezes, a pessoa vacina contra a gripe, mas tem vírus de resfriado circulando, que dão um leve mal-estar, febre baixa e acha que é por causa da vacina. Gripe quem já teve sabe que é totalmente diferente", concluiu.
SAIBA MAIS
Quem deve se vacinar contra a gripe
A Campanha de Vacinação Nacional contra a Influenza começa na próxima quarta-feira. A Prefeitura de Campinas espera vacinar pelo menos 90% das 344.274 pessoas classificadas como público-alvo na cidade.
Neste ano, a Secretaria de Saúde vai seguir o escalonamento de vacinação recomendado pelo Estado de São Paulo e pelo Ministério da Saúde, segundo o qual serão mobilizados, de 10 a 20 de abril, os grupos prioritários de crianças (6 meses a 5 anos 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) para a vacinação contra a gripe. Antes a vacina era indicada apenas para crianças de seis meses a menores de cinco anos.
Do dia 22 de abril até 31 de maio, a vacinação contra a Influenza ocorrerá com a mobilização de todos os grupos prioritários (crianças, gestantes, puérperas, idosos, professores, trabalhadores de saúde, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).
Já o “Dia D” de mobilização nacional será no sábado, 4 de maio. Os locais e horário de vacinação no Dia D serão disponibilizados na página http://www.campinas.sp.gov.br/.
A estimativa da população do público prioritário é de 272.758 pessoas e mais 71.516 pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, como pessoas com HIV ou em terapia para câncer, por exemplo.
“É importante que os grupos prioritários fiquem atentos às datas de escalonamento. Quanto antes tomarem a vacina, mais cedo começa a produção de anticorpos”, afirma Gabriela Marchesi, do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa).
De acordo com Gabriela, a vacina contra a gripe é “constituída por vírus inativados, fragmentada e purificados, portanto, não contêm vírus vivos e não causam a doença”. A vacina protege contra as gripes A (H1N1 e H3N2) e B. Em 2018, a cobertura da campanha de vacinação contra a gripe atingiu 86,26% do público-alvo.
Vacina
Lilian Terra, médica sanitarista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestre e Saúde Pública pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), afirma que a vacina pode ser tomada sem medo. "A vacina é muito segura. Muitas pessoas deixam de se vacinar, e isso tem acontecido recentemente por conta de boatos com associação de vacinas com o autismo ou outras doenças, e a vacina de gripe, na verdade, é muito segura", afirma.
Segundo ela, a vacina tem pouquíssimos efeitos colaterais, que são locais, como uma pequena dor e vermelhidão, que passam rápido com uma compressa gelada.
A médica avalia que é muito importante que os grupos prioritários se imunizem pois a gripe é diferente do resfriado. "A gripe tem sintomas muito mais intensos. Ela pode se agravar bastante, mesmo em pessoas previamente saudáveis, e evoluir para um quadro de pneumonia ou síndrome respiratória grave, precisar de internação, precisar de UTI e até levar ao óbito", ressalta.
De acordo com a especialista, o País tem um excelente programa de imunização, justamente para que todos tenham acesso. "A imunização nunca é 100%. Mas, quando a gente não tem a maioria da população vacinada, as chances de uma pessoa que foi vacinada pegar é um pouco maior do que se a imunização for em massa", diz.
Ela explica que isso é chamado de Imunidade de rebanho. "Se uma pessoa na casa não pode vacinar porque tem alergia à vacina — que é a única contra-indicação —, se todo mundo da casa vacina, aquele vírus não vai circular na casa. A chance da pessoa que está desprotegida ter a doença é baixa", afirma.
A sanitarista termina reforçando a segurança da vacina. "É bem importante as pessoas entenderem a segurança da vacina, que é muito grande. Outra coisa é não confundir gripe com resfriado. Às vezes, a pessoa vacina contra a gripe, mas tem vírus de resfriado circulando, que dão um leve mal-estar, febre baixa e acha que é por causa da vacina. Gripe quem já teve sabe que é totalmente diferente", concluiu.
SAIBA MAIS
Quem deve se vacinar contra a gripe
- Crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias
- Gestantes e mulheres até 45 dias após o parto
- Idosos a partir dos 60 anos
- Professores
- Trabalhadores da Saúde
- População privada de liberdade
- Funcionários do sistema ri sional
- Portadores de doenças crônicas não transmissíveis
- Pessoas com condições clínicas especiais, como pessoas com HIV e em terapia contra câncer.
Fonte: RAC
Campanha de Vacinação Contra Gripe - Meta é atingir mais de 300 mil pessoas
Reviewed by Anônimo
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